Comunicação não violenta: o que é e como praticar no dia a dia

Entenda o que é a comunicação não violenta e saiba como praticar para viver melhor em sociedade

Seja no ambiente familiar, escolar ou profissional, as situações de conflito acabam sendo muito comuns, mas é preciso saber lidar com cada uma delas. E a melhor maneira de gerenciar qualquer tipo de problema é por meio da comunicação não violenta, importante ferramenta para o convívio em sociedade. 

Ela se baseia no princípio de que sentir empatia faz parte da nossa natureza e que as estratégias violentas – sejam físicas ou verbais – são comportamentos aprendidos que devem ser evitados. Aprender a se comunicar de forma não violenta ajuda a conviver melhor em todos os ambientes da sociedade. 

O que é Comunicação Não Violenta?

A Comunicação Não Violenta (CNV), também chamada  de comunicação empática ou comunicação colaborativa, é um processo desenvolvido pelo psicólogo Marshall Rosenberg após sofrer experiências de bullying, violência racial e isolamento como imigrante nos Estados Unidos, no final da década de 1940. 

O psicólogo desenvolveu um processo que consiste em focar a atenção no que está realmente vivo em nós e nos outros. Para ele, a linguagem e a maneira como usamos as palavras desempenham um papel crucial na capacidade de permanecermos empaticamente conectados a nós mesmos e aos outros.

Ela é baseada em três aspectos:

  • auto-empatia – ouvir a si mesmo;
  • empatia – ouvir o outro;
  • auto-expressão honesta – expressando autenticamente seus sentimentos e necessidades.

Qual a importância da Comunicação Não Violenta?

A comunicação não violenta ajuda as pessoas a expressarem suas necessidades de maneira simples e honesta, sem criticar ou insultar os outros.

Ela também é importante para que cada um entenda as necessidades do outro, mesmo quando expressas de uma forma que possa ser percebida como uma crítica, julgamento ou ataque.

Aliás, é uma forma de estabelecer uma conexão empática consigo mesmo e com os outros.

Como praticar a Comunicação Não Violenta

Para praticar a comunicação não violenta é preciso seguir quatro passos: observação, sentimentos, necessidades e pedidos. Esses quatro elementos ajudam a sentir o que está vivo em nós e no outro. Entenda cada um.

Observação

O primeiro passo é observar e descrever, de forma objetiva, os fatos aos quais nos referimos ou aos quais estamos reagindo. 

A observação deve limitar-se a descrever o que vê e ouve, sem acrescentar opiniões, interpretações ou avaliações.

Sentimentos

Então, é necessário entender como você se sente diante daquele fato, quais são os humores e emoções que sente sobre o que está observando. 

Nesse ponto, é preciso ser o mais preciso possível para entender os sentimentos e, talvez, identificar uma necessidade não atendida. Por isso, é essencial saber diferenciar os sentimentos e as emoções entre si.

Estar ciente de nossa experiência emocional nos impedirá de sermos sobrecarregados por ela e nos permitirá lidar com essa situação, se necessário.

Necessidades

O terceiro elemento é expressar as necessidades que causaram os sentimentos. Assim, você consegue definir o que sente falta e como melhorar. 

É muito importante expressar nossa necessidade sem colocar a culpa ou responsabilidade no outro. Por exemplo, procure falar: “Preciso de calma” e não “Preciso que você me deixe em paz”. 

Dessa forma, você entende melhor o que está sentindo e evita mal-entendidos e conflitos. 

Pedido

O último passo para praticar a comunicação não violenta é formular um pedido concreto e positivo. Ou seja, comunique de forma clara e positiva quais ações você quer que seu interlocutor tome.

As ações devem ser algo concreto e não subjetivo. Por exemplo, prefira falar: “Você poderia desligar seu celular enquanto estamos em uma reunião?” e não “Eu gostaria que você mostrasse mais respeito pelos seus colegas”.

No primeiro pedido, a pessoa irá entender exatamente o seu desejo e você estará se expressando de forma positiva e não fazendo imposições, ou seja, a pessoa tem a opção de não atender sua solicitação. 

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Fontes consultadas:

https://www.institutocnvb.com.br/single-post/comunica%C3%A7%C3%A3o-n%C3%A3o-violenta-cnv-o-que-%C3%A9-e-como-praticar

https://www.vanusacardoso.com.br/como-praticar-a-comunicacao-nao-violenta/

https://fia.com.br/blog/comunicacao-nao-violenta

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